JMJ 2023: “o efeito da multidão encanta, desafia e desinstala”, disse o padre Filipe Diniz

O diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil em Portugal afirma que a Jornada Mundial da Juventude “é muito mais do que um evento”.

Rui Saraiva – Portugal

No momento em que faltam menos de 100 dias para o início da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa, a Agência Ecclesia pediu um ponto de situação ao padre Filipe Diniz, que destaca a envolvência que se criou em todo o país a partir do momento em que se soube que a JMJ seria em Portugal.

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Na reportagem do jornalista Henrique Matos, o diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil em Portugal afirma que “a Jornada Mundial da Juventude não pode ser vista, pura e simplesmente, como um evento”, porque, segundo ele, “é muito mais do que um evento”.

“A Jornada Mundial da Juventude não pode ser vista, pura e simplesmente, como um evento. É muito mais do que um evento. É todo um caminho, um processo construído, que tem sido muito bonito e edificante. Todo este caminho que se tem feito, desde que recebemos a grande novidade de que a Jornada ia acontecer em Lisboa e toda a envolvência que depois se criou, com o sentir e o pulsar de todo o país, a construir esta mesma Jornada”, afirmou.

O sacerdote da diocese de Coimbra assinala com entusiasmo o caminho percorrido nos últimos meses com a peregrinação dos símbolos da JMJ: a cruz peregrina e o ícone “Salus Populi Romani”.

Recorda que tudo começou com a passagem dos símbolos por Angola, Polónia e Espanha chegando a Portugal pela diocese do Algarve atravessando o rio Guadiana.

O responsável nacional da juventude olha o futuro com confiança e aposta na experiência de fé que a JMJ possibilita, pois, “o efeito da multidão encanta, desafia e desinstala”, declarou.

“Usamos muito esta expressão: muitos já tocaram e se deixaram tocar pelos símbolos”, disse o padre Filipe Diniz sublinhando que todos nos devemos deixar tocar pela cruz peregrina e pelo ícone mariano.

Os símbolos da JMJ, cruz peregrina e ícone mariano, já estão na diocese de Leiria-Fátima e aí vão ficar durante este mês de maio. Têm presença marcada na Cova da Iria para os próximos dias 12 e 13 na Peregrinação Aniversária no Santuário de Fátima, que será presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.

Laudetur Iesus Christus