IGREJA
Teatinos comemoram os 500 anos, inclusive com o Papa no Vaticano
Andressa Collet - Vatican News
O Papa Francisco está cumprindo agenda nestes dias na Ásia e Oceania, mas volta ao Vaticano na próxima sexta-feira (13/08) e já no sábado (14/08) recebe cerca de 1500 participantes da peregrinação que comemora justamente nesse dia os 500 anos de fundação da Ordem Teatina dos Clérigos Regulares na Basílica de São Pedro. O aniversário, porém, vem sendo comemorado, inclusive por padres brasileiros, desde o último domingo (08/09) quando dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, bispo da diocese de Itapetininga/SP e único bispo do instituto religioso de direito pontifício, presidiu missa na Basílica de Sant’Andrea della Vale, em Roma, sede da Cúria Geral, com a presença de muitos dos confrades da Província Teatina do Brasil.
Já na segunda-feira (09/09), ínicio da programação comemorativa oficial, foi realizada uma conferência na capital italiana para, nesta terça-feira (10/09) em Veneza, se celebrar uma missa, presidida pelo padre argentino Marcelo Raúl Zubía, vigário-geral da Ordem dos Clérigos Regulares, com a presença de peregrinos teatinos, padres e amigos diocesanos do próprio Brasil, dos EUA, México, Colômbia, Argentina, Portugal, Espanha e Itália. Ainda está prevista uma parada em Nápoles durante a semana, antes da audiência com o Papa Francisco no sábado, 14 de setembro. A peregrinação comemorativa ao aniversário de 500 anos será sempre acompanhada pelo bispo brasileiro, dom Gorgônio Alves.
A história dos Teatinos
A Ordem dos Clérigos Regulares (Teatinos) é um instituto clerical de Vida Consagrada Religiosa que nasceu em 14 de setembro de 1524. Nesse dia, João Pedro Carafa, Caetano Thiene, Bonifácio de’Colli e Paulo Consiglieri, quatro homens de fé, comprometidos com o desejo de reformar a Igreja «na cabeça e nos membros», emitem a profissão religiosa ante o delegado pontifício, dom João Batista Bonciano, bispo de Caserta, na Itália.
Esse ato encerra um processo iniciado quando o sacerdote e jurisconsulto Caetano Thiene se estabeleceu novamente em Roma (1523) e continuou atuando no Oratório do Divino Amor. Nesse contexto, fez uma profunda amizade com outro membro do oratório, João Pedro Carafa, bispo de Chieti, cidade italiana que, em latim, se denomina Theate e que dá o nome à Ordem «Teatina» e arcebispo di Brindisi, ademais de examinador do clero romano por vontade do papa Clemente VII.
Os dois clérigos vinham desenhando esses projetos de renovação eclesial, tendo como eixo referencial a disciplina clerical. A ideia-mãe era a formação de um grupo de sacerdotes bem consolidado, ainda que fosse pequeno, que pudesse ser figura e modelo para a vida dos eclesiásticos. Esse é o princípio que rege o carisma religioso.
Colaboração: diocese de Itapetininga/SP
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