quarta-feira, 27 de novembro de 2013

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, ROGAI POR NÓS!

Nossa Senhora das Graças (27 de Novembro) O ano de 1830 ficou marcado pela manifestação da Imaculada Virgem Maria que, do Céu veio trazer-nos o seu retrato da Medalha bendita, à qual por causa dos seus prodígios e milagres, o povo cristão deu o título de Milagrosa. Mão é a Medalha Milagrosa como muitas que se tem inventado para representar os títulos e invocações de Maria Santíssima, medalhas dignas de respeito e veneração pelo que representam, mas que não tem origem mais do que o gosto do artista que as fabricou, ou o fervor do Santo que as divulgou. Não assim a Medalha Milagrosa; ela é um rico presente que Maria Imaculada quis oferecer ao mundo no século XIX, como penhor dos seus carinhos e bênçãos maternais, como instrumento de milagres e como meio, de preparação para a definição dogmática de 1854. Foi na comunidade das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, que a Santíssima Virgem escolheu a confidente dos seus desígnios, para recompensar de certo a devoção que o Santo sempre teve à Imaculada Conceição de Nossa Senhora, e que deixou por herança aos seus filhos e filhas espirituais. Chamava-se ela Catarina Labouré. Nasceu a 2 de maio de 1806, na Côte d'Or, em França, e aos 20 anos de idade tomou o hábito das Filhas da Caridade. Noviça ainda,muito humilde, inocente e unida com Deus, era ternamente devota à Santíssima Virgem, a quem escolhera por Mãe desde que em pequenina ficara órfã, ardia em contínuos desejos de a ver e instava com o seu Anjo da Guarda para que lhe alcançasse este favor. Não foi baldada a sua esperança; entre outras, foi bem célebre a aparição de 18 para 19 de julho de 1830, em que Nossa Senhora a chamou à Capela, e com a irmã se dignou conversar por algumas horas, anunciando-lhe o que em breve aconteceria, enchendo-a de carinhos e consolações. Mas a mais importante das aparições foi a do dia 27 de novembro de 1830, sábado antes do primeiro domingo do Advento. Neste dia, estando a venerável irmã na oração da tarde, nessa Capela da Comunidade, rua du Bac, Paris, a Rainha do Céu se lhe mostrou, primeiro, junto do arco cruzeiro, do lado da epístola, onde hoje está o altar " Virgo Potens", e depois por detrás do Sacrário, no altar-mor. "A Virgem Santíssima, diz a irmã, estava de pé sobre um globo, vestida de branco, com o feitio que se diz à Virgem, isto é, subido e com mangas justas; véu branco a cobrir-lhe a cabeça, manto azul prateado que lhe descia até aos pés; o cabelo em tranças, seguro por uma fita debruada de pequena renda, sobre ele pousava, o rosto bem descoberto de uma formosura indescritível. As mãos, elevadas até à cinta, sustentavam outro globo, figura do mundo, rematado por uma cruzinha de ouro; a Senhora toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la; o rosto iluminou-se-lhe de radiante claridade no momento em que com os olhos levantados para o céu, oferecia ao Senhor esse globo". "De repente os dedos cobriram-se de anéis e pedrarias preciosas de extraordinária beleza, de onde se desprendiam raios luminosos para todos os lados, envolvendo a Senhora em tal esplendor que já se lhe não via a túnica nem os pés. As pedras preciosas eram maiores umas, menores outras e proporcionais eram também os raios luminosos". "O que então experimentei e aprendi naquele momento é impossível explicar". "Como estivesse ocupada em contemplá-la, a Virgem Santíssima baixou para mim os olhos, e uma voz interIor me disse no íntimo do coração: ' Este globo que vês representa o mundo inteiro e em especial a França e cada pessoa em particular'. Aqui não sei exprimir o que descobri de beleza e brilho nos raios tão resplandecentes. A Santíssima Virgem acrescentou: 'Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem'." "Desapareceu então o globo que tinha nas mãos; e como se estas não pudessem com o peso das graças, os braços se abaixaram e se abriram na atitude graciosa reproduzida na Medalha". "Formou-se então em torno da Virgem, um quadro um pouco oval onde em letras de ouro se liam estas palavras: 'Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós'. Fez-se ouvir então uma voz que me dizia: 'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança' ." No mesmo instante o quadro pareceu voltar-se e a irmã viu no reverso a letra "M" encimada por uma cruz, tendo um traço na base e por baixo do monograma de Maria os dois corações de Jesus e de Maria, o primeiro cercado por uma coroa de espinhos, o segundo atravessado por uma espada; e segundo tradução oral comunicada pela vidente, uma coroa de doze estrelas a cercar o monograma de Maria e os corações. Também a mesma irmã disse depois, que a Santíssima Virgem Maria calcava aos pés uma serpente de cor esverdeada com pinturas amarelas. Passaram-se dois anos sem que os superiores eclesiásticos decidissem o que havia de Fazer-se; até que, depois do inquérito canônico, se cunhou a Medalha por ordem e com aprovação do Arcebispo de Paris, Monsenhor Quélen. Para logo, começou a espalhar-se com muita rapidez a devoção pelo mundo inteiro, acompanhada sempre de prodígios e milagres extraordinários, reanimando a fé quase extinta em muitos corações, produzindo notável restauração dos bons costumes e da virtude, sarando os corpos e convertendo as almas. Entre outros prodígios é célebre a conversão do judeu Afonso Ratisbonne, acontecida depois da visão que ele teve na Igreja de Santo Andrea delle Frate, em Roma, em que a Santíssima Virgem lhe apareceu como se representa na Medalha Milagrosa. O primeiro a aprovar e abençoar a Medalha foi o Papa Gregório XVI, confiando-se à proteção dela e conservando-a junto de seu crucifixo. Pio IX,, seu sucessor, o Pontíficie da Imaculada, gostava de a dar como prenda particular da sua benevolência pontífica. Não admira que, com tão alta proteção e à vista de tantos prodígios, se propagasse rapidamente. Só no espaço de quatro anos, de 1832 a 1836, a firma Vechette, incumbida de a cunhar, produziu dois milhões delas em ouro e prata e dezoito milhões em cobre. Graças a esta difusão prodigiosa, foi-se radicando mais e melhor no povo cristão a crença na Imaculada Conceição de Maria e a devoção para com tão excelsa Senhora; assim se preparou essa apoteose sublime da definição dogmática de 1854, que a Virgem Santíssima veio como que confirmar e agradecer em Lourdes em 1858, coroando assim a aparição de 1830. Em outras aparições subseqüentes a Santíssima Virgem falou a Catarina de Labouré da fundação de uma Associação das Filhas de Maria que depois o Papa Pio IX aprovou a 20 de junho de 1847, enriquecendo-a com as indulgências da Prima-primária. Espalhou-se pelo mundo inteiro e conta hoje com mais de 150.000 associadas. Leão XIII a 23 de junho de 1894 instituiu a Festa da Medalha Milagrosa; a 2 de Março de 1897 encarregou o Cardeal Richard, Arcebispo de Paris, de coroar em seu nome a estátua da Imaculada Virgem Milagrosa que está no altar-mor da Capela da Aparição, o que se fez a 26 de julho do mesmo ano. Pio X não esqueceu a Medalha Milagrosa no ano jubilar; a 6 de junho de 1904 concedeu 100 dias de indulgência de cada vez que se diga a invocação: "Ó Maria concebida sem pecado, etc", a todos quantos tenham recebido canonicamente a Santa Medalha; a 8 de julho de 1909 instituiu a Associação da Medalha Milagrosa com todas as indulgências e privilégios do Escapulário azul. Bento XV e Pio XI encheram a Medalha e a Associação de novas graças e favores. Reflexões: A Virgem toda radiante de luz calcando a serpente lembra-nos a sua Conceição Imaculada, portanto a queda original e o Salvador prometido. No reverso vemos a cruz, símbolo da Redenção. Maria associada a essa obra divina, mediadora junto de Jesus; a cruz e os dois corações falam-nos de caridade, penitência, mortificação e amor; as doze estrelas lembram o zelo do apostolado e a recompensa que o espera. Não há inscrição deste lado, porque a cruz e os corações dizem bastante. Quem não há de procurar trazer, amar, estudar esta Santa Medalha para receber dela todos os frutos de bênção e salvação que Maria Imaculada prometeu e deseja comunicar?

Fonte: FaceBook

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

IPOJUCA - PE., TERRA DOS BONITOS CANAVIAIS, DOS ENGENHOS E USINAS E TAMBÉM DE POVO AMIGO E ACOLHEDOR. POVO IRMÃO E AMIGO.

Ao retornar de Campina Grande - Pb, ao me aproximar de Ipojuca, passando pelos belos canaviais que circundam a Cidade e cobrem grande parte do Município, fiz estas fotos para que você veja que bela paisagem nós temos nesta região.
 A cidade de Ipojuca, começa a aparecer no horizonte, dentro dos canaviais.
 Estamos nos aproximando da cidade dos morros altos, que é a nossa Ipojuca.
 Agora veja o perigo nas estradas, é preciso atenção redobrada, porque os grandes carros que transportam a cana para as usinas, andam desembestados colocando os outros em perigo.
 Olhem como é a Cidade de Ipojuca, cheia de muitos morros e casas nas ribanceiras.
 O município de Ipojuca tem como Padroeiro, São Miguel Arcanjo. E muito venerado no Convento, é o Santo Cristo de Ipojuca que durante o ano acolhe muitos romeiros, principalmente nos finais de semana
Altar do Santuário do Santo Cristo de Ipojuca, no Convento dos Franciscanos. É uma obra de Arte e muita beleza.

sábado, 9 de novembro de 2013

IPUARANA, UM PEDACINHO DO CEU AQUI NA TERRA. LUGAR DE MUITA PAZ E QUE NOS CONVIDA PARA ORAR!

GRUPO DOS IRMÃOS QUE PARTICIPARAM DO SEGUNDO ENCONTRO DE FORMAÇÃO PERMANENTE EM IPUARANA DE 04-06/11/2013.

No dia 06 como estava previsto, terminou o Encontro de Formação Permanente para os frades da 3ª idade da nossa Província de Santo Antonio do Brasil.
   Fiquei em Ipuarana ainda dois dias, retornando ao  meu Convento de Ipojuca, neste sábado dia 09 de novembro. Ontem a tarde, fiz uma volta ao redor do nosso Convento e do antigo Seminário, onde estudei no final da década de 60 e inicio da década de 70. Aproveitei aquele espaço de tempo para fazer algumas fotos de lembrança daquele espaço tão querido, não somente por mim, mais por muitos frades que por lá passaram e principalmente os nossos Ex- Alunos. Morar em Ipuarana sair, e dizer, que não sente saudades, daquele espaço maravilhoso é o mesmo que dizer, eu não tenho sensibilidade, eu não tenho amor pela natureza, pela Criação.  Um certo dia, eu estava em frente a Igreja do Convento; era um domingo. Estava acontecendo um encontro, uma senhora participante do encontro se aproximou de mim e disse:  Padre, eu nunca fui no céu mas para mim, aqui é um pedacinho do Céu.
    Para vocês, amigos(as) que moraram em Ipuarana, ou que a conhecem, está aqui, algumas fotos: 
                                                    
 Ipuarana para sempre. Lugar preferido por milhares de pessoas que a conhecem.
Capela dos nossos irmãos que já partiram para a vida eterna
 Convento de Ipuarana e sua cisterna que abastece a cozinha.

Parte do Seminário, onde ficavam os 60 banheiro dos Seminaristas
Essas duas palmeira, talvez para você, representem somente a beleza da Criação. Para mim, elas além da beleza da Criação, representam um Frade que muito me ajudou para que eu estudasse Filosofia e Teologia e me ordenasse sacerdote. Sempre quando olho para essas palmeiras, lembro muito dele. Esse Frade é o querido Frei Ivan Carneiro, de saudosa memória. Lembro como se fosse hoje, passando por Mossoró - Rn, fui ao Convento e ele disse: Osmar, leva para ti, essas duas Palmeiras e planta lá em Ipuarana que elas irão ficar bem bonitas. Recebi e fiz o que ele mandou. Hoje, estão aí, essas belezas, enfeitando a paisagem de Ipuarana.  Frei Ivan, que Deus te recompense pelo bem que você fez a nossa Província te dando um lugar no seu Reino.


O Centenário Tambor.
Campo do Seminário, lugar de lazer para os Seminaristas e também lugar para o esporte. Aqui aconteceram grandes competições principalmente entre os times: São Francisco e Santo Antônio, bonitos desfiles no 7 de setembro, Grandes celebrações, destacando-se a Celebração do 70 anos de Ipuarana, etc.

  O calvário, um belo recanto de Oração, meditação e contemplação

Esse velho tambor, era o ponto de referência para os Seminaristas, pois quando ele começava a criar novas folhas todos se alegravam porque as férias já estavam se aproximando.




sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ENCONTRO DE FORMAÇÃO PERMANENTE - VISITANDO ALGUNS PONTOS DE AREIA - PB.

Visitando a Matriz da Imaculada Conceição, o Museu e a Casa onde nasceu Pedro Américo, Pontos turístico da Cidade. Vejam algumas fotos.
Matriz da Imaculada Conceição, no Centro da Cidade.
Museu da Cidade de Areia que se localiza vizinho a Matriz e é muito bem organizado que faz gosto a gente visitar.
Foto da Cidade de Areia, que se encontra no Museu e nos dar uma visão do tamanho e da beleza da cidade.
Uma das Ruas da Cidade, onde se localiza a Matriz, Museu e a Casa de Pedro Américo.
A Igreja de Santa Rita, no Convento das Irmãs.
Bonita Imagem de São Francisco que se encontra na Igreja do Convento das Irmãs.
Convento das Irmãs
Cruz de São Damião que se encontra no Refeitório do Convento das Irmãs.
Marco do Ponto mais alto da Região, que se encontra dentro do Colégio das Irmãs

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O ÚLTIMO DIA DO 2º ENCONTRO DE FORMAÇÃO PERMANENTE DOS FRADES DA 3ª IDADE, ACONTECEU NO CONVENTO DAS IRMÃS EM AREIA. VEJAM NAS FOTOS.....

Chegando no Convento das Irmãs, em Areia fomos bem recebidos por elas. Foi um momento muito forte de muita alegria e contentamento entre os Frades e as Freiras.
Irmã Flávia, como também as outras irmãs, acolhem com muita alegria os irmãos Franciscanos para um dia de encontro e reflexão.
O sorriso e a legria estampado no rosto de todos e todas. Tudo respirava alegria e muito Paz já antecipando que o dia seria um dia feliz.
Após a recepção, os frades são convidados para um saboroso lanche, no refeitório das irmãs que estava bem preparado já a espera dos frades. Todos se serviram bem e dialogaram bastante.
Após o saboroso lanche, foi anunciado um tempo livre para conhecer o Convento das Irmãs, o museu da Cidade, Matriz e a Casa onde nasceu Pedro Américo um Pintor Romancista, filho de Areia
Frei Beto e Frei Osmar, registram a sua visita na Casa de Pedro Américo.
Uma parada na Praça da Cidade, para contemplar as belezas da cidade Histórica, que é Areia.
Frades e Freiras se reúnem para reflexão e fazer a memória da vida Religiosa que vivem. Cada um e cada uma, teve tempo suficiente para fazer a memória da sua vida de convento, desde o dia da sua entrada. Foi muito importante e neste bate papo ficamos várias horas, parando meio dia para o almoço e recomeçando as 14hs. Foi legal e muito importante para todos.
Às 16h, o momento mais importante do dia: A Celebração da Eucaristia, presidida pelo vigário Provincial, Frei Beto, na Igreja do Convento das Irmãs.
Momento da Santa Comunhão o nosso alimento Espiritual. O Corpo e o Sangue de Cristo, nos guardem para a vida Eterna, Amém.
Claustro do Convento das Irmãs.
Os amigos,  Irmã Catarina, Frei Anésio e Irmã Leticia, pousam para uma foto de despedida.
Terminada a Santa Missa, nos despedimos e agradecemos as Irmãs e partimos para Ipuarana onde a noite encerramos o nosso encontro com um jantar recreio.